O título faz referência ao mundo mitológico, onde coabitam uma variedade de deuses e seres encantados com as mesmas caracteristicas humanas. É a referência de uma crença distante da nossa, contudo muito forte e enraizada. Os países que cultuam a mitologia Nórdica são os países escandinavos como a Dinamarca e Holanda, famosos por seus piratas violentos e seus vikings brutamontes. Homens quase tão fortes e poderosos quanto os deuses, que ao mesmo tempo que cultuavam também enfrentavam e desafiavam ousadamente. O Nórdico pode ser qualquer desses homens, talvez não tão grande, nem tão forte. Contudo não é qualquer um, já que o artigo define ser um homem em específico dentre todos. Também há a possibilidade de ser um deus, mas neste caso também não seria qualquer deus. Existe uma grande piada-pista atrás disso tudo, já que o intérprete deste personagem sem nome, conhecido por NÓRDICO , atende por Thor, nome do deus do trovão, nórdico. A partir deste pressuposto O NÓRDICO seria o deus do trovão, filho do deus dos deuses Odin. Ou ainda o próprio ator, um homem comum, jovem artista com grandes ambições. Talvez na verdade seja um misto entre o deus e o homem que existe em casa um de nós, o elo humano que o liga as divindades. O limiar entre o sobrenatural e o natural, entre o heróico e a medíocridade, o teatro e a realidade. É a brincadeira do meta-teatro, única forma que temos de viver e ao mesmo tempo comentar a vida.
"O Nórdico é o título que melhor encontrei para falar de mim, ou melhor, de nós todos, sem necessariamente mostrar um espelho. É uma auto-critica pelo viés da crítica alheia." (Thor Vaz)
